EM MANUTENÇÃO

sexta-feira, 6 de julho de 2007

O Jantar

Tínhamos combinado um jantar a 4, com um casal amigo com quem costumamos falar no messenger, num restaurante que nós ainda não conhecíamos. Também ainda não tínhamos estado com eles pessoalmente, e por isso estávamos um pouco ansiosos. Chegámos ao restaurante e eles já nos esperavam. O restaurante tinha várias salas, o que conferia alguma privacidade, e apenas tinha mais dois casais a jantar, mas estavam numa posição em que nós estávamos mais resguardados das vistas alheias. Eles tinham escolhido a mesa, e quase de certeza que não foi ao acaso. Levantaram-se para nos cumprimentar, e Laura deu os habituais dois beijos em Terra enquanto eu apertei a mão de Carlos. Depois Laura deu-me também dois beijos na cara, e eu propositadamente fiz com que no segundo roçasse um pouco o canto de sua boca com os meus lábios. Curiosamente ela deve ter feito o mesmo gesto, e praticamente o segundo beijo foi mesmo à meia boca. Reparei que a Terra ao cumprimentar o Carlos também não deve ter andado lá muito longe, e acto continuo, olhou em redor para ver se alguém tinha reparado. Sempre preocupada...
O jantar decorreu em amena cavaqueira, com algumas observações mais intimistas de parte a parte. A determinada altura Laura diz que gosta muito de anéis, e que está maravilhada por um que a Terra tem em seu dedo. Terra estende-lhe a mão, e pergunta qual. Laura pegou-lhe na mão muito suavemente, indica-lhe qual, e faz-lhe uma caricia disfarçada na mão. Depois, sempre sem a largar, puxa-lhe a mão e coloca-a na sua perna, que Terra me disse depois estar quase desnuda devido a uma racha no vestido. Terra enrubesceu, e olha mais uma vez em redor para ver se alguém reparara. Depois fita os seus olhos nos meus, como que perguntando-me: -Viste o que ela fez?.
Eu, com um sorriso pergunto-lhe qual a sensação do toque da pele de Laura. Ela ainda meio envergonhada diz-me que não sabe, pois as meias não deixam sentir, e passa ao ataque completando com um: -Mas gostava de sentir. A minha querida Terra demorava a libertar-se, mas depois...
Laura não se ficou atrás, e levantando-se um pouco da cadeira, baixou a meia rendada até ao joelho, dizendo: -Minha linda, não te quero fazer esperar. E voltou a sentar-se com a meia descida. Terra arranjou disfarçadamente a cadeira chegando-se um pouco mais a Laura, e ajeitou a saia da mesa por cima das pernas de ambos, fazendo a sua mão desaparecer lá para baixo. Vendo que Laura também se ajeitava na sua cadeira, fazendo deslizar um pouco as ancas para frente, olhei para Carlos e disse-lhe: -Humm... Isto promete.
-Parece que sim. Olha que belo.
Terra já deveria estar a andar com a sua mão por zonas mais quentes, pois os olhos de Laura estavam agora ligeiramente semi-cerrados, e nos seus lábios era visível um sorriso de satisfação e prazer, e olhando para Carlos diz-lhe baixinho: -Humm amor, ela tem umas mãos deliciosas...
-Vou gostar de ver isso também. E de sentir. Disse Carlos olhando sorrateiramente para a minha Terra.
-Concerteza teremos oportunidade... Respondeu Terra com um sorriso malandro. Como ela sabia ser malandreca também...
-Eu também vou querer sentir e confirmar a suavidade dessa pele que ela está a tocar. Disse eu olhando para Laura.
-Concerteza, e se tiveres umas mãos como as de Terra concerteza vai ser delicioso. Respondeu Laura agora remexendo suavemente as ancas esfregando-se na mão da minha Terra.
-As mãos talvez não tenham a destreza das de Terra, mas a minha língua é uma expert, e como eu gosto de saborear a pele suave de uma mulher, e percorrer-lhe todas as covinhas, principalmente as mais recônditas. Argumentei eu agora também já muito excitado com aquela situação. Afinal estávamos em pleno restaurante, meio deserto é certo, e num cantinho que nos conferia alguma privacidade, mas a minha Terra estava com a mão afundada no meio das pernas de Laura por baixa da mesa, e era notório que Laura estava a usufruir da situação, como demonstravam as suas expressões e movimentos corporais.
Nessa altura, Terra retirou a mão do meio das pernas de Laura, dizendo: - Bem. É melhor ficarmos por aqui agora, senão ainda alguém se vai aperceber...
-Não Terra, por favor. Faz-me vir. Faz-me vir aqui mesmo. Eu prometo que me controlo e ninguém se aperceberá.Não pares agora. Suplicou Laura, metendo a sua mão por debaixo da saia da mesa, e começando ela mesmo a tocar-se. Terra olhou para o Carlos, como que perguntando se seria mesmo assim, pois ele é que conhecia o comportamento de Laura numa situação daquelas. Ele acenou dizendo que ela portava-se bem, que era um prazer vê-la continuar o que tinha começado.
-Olha... vamos a isto... hummm... e ela sabe tão bem. Disse Terra olhando agora para mim, e encolhendo os ombros ao mesmo tempo que chupava os dedos melados pelo ninho de prazer de Laura.
Voltou a colocar a mão por baixo da mesa, e recomeçou a explorar os meandros do corpo de Laura, que voltava agora a rebolar na mão da minha linda mulher. Era uma situação ainda não experimentada por nós, e aquele receio de que aparecesse o empregado de mesa e se apercebesse de algo talvez funcionasse de forma a aumentar mais a adrenalina já existente por ver aquelas duas belas mulheres a esfregarem-se, pelo que a excitação em nós também era grande. Os nossos sentidos estavam todos alerta, entre o olhar para os lados, para ver se não aparecia ninguém e o apreciar a cena que se desenhava à nossa frente.
Ao fim de alguns instantes Laura recostou-se na cadeira, deslizando mais um pouco para baixo, facilitando talvez a penetração dos dedos de Terra no seu interior, e colocou as mãos em cima mesa. Carlos que estava à sua frente, agarrou-lhe as mãos adivinhando o que se aproximava, e ela apertou as dele com força e explodiu num orgasmo ali mesmo à mesa do restaurante. No calor do momento, houve um ligeiro toque num dos talheres, fazendo com que ele caísse ao chão. Não demorou que aparecesse o empregado que ouvira o som do talher a cair, com um novo jogo de talheres para trocar. Carlos com um grande sorriso deu-lhe o garfo que tinha caído, e disse-lhe:
-Não é necessário trocar tudo, foi só o garfo, muito obrigado. É que houve aqui um pequeno incidente. Se estes sumos não fossem tão apetecíveis... Rematou apontando para a garrafa de vinho. E nós sabendo que não era certamente a esses sumos que ele se referia. O empregado sorriu, acenando afirmativamente para todos nós, e retirou-se, enquanto Laura ainda toda avermelhada , não por ter deixado cair o talher certamente, pedia mil desculpas. E a minha Terra, não se esquecendo de mim, esticou-me a mão que tinha levado Laura ao êxtase, dizendo-me: -Vá amor. Prova. Vê como é gostosa aqui a nossa nova amiga. Não vejo a hora de provar também o amigo. Terminou Terra olhando Carlos atrevidamente.
Pouco depois pedimos a sobremesa, e os joguinhos de sedução continuaram, até terminarmos o jantar, e resolvermos sair dali para fora, pois a noite prometia...
Mas essa será outra história.

Mar

Foto retirada da net

1 comentário:

camas e algemas disse...

Humm. deixaram-me louca de excitação...